terça-feira, 7 de julho de 2020

A doença infantil do mundo digital, segundo Lalau. (Cap. III - Reflexões sobre as mudanças atuais)


Silenciosa e surpreendente e, talvez, pela primeira vez desde a chegada dos portugueses, a véspera de São João de 2020 não teve fogueiras ou fogos para os sergipanos. O que para a maioria das pessoas foi apenas uma triste novidade, para Faustino que rodou de carro por Aracaju e pela zona rural de São Cristóvão, sem ver uma fogueira sequer, foi arrasador. Impactado, porque no fundo, apesar da pandemia, ele nutria a esperança de que “havia linguiça por debaixo do feijão” (como diria Stanislaw Ponte Preta ou Lalau, inspirador deste capítulo), e assim, ver o povo feliz comemorando sua festa mais tradicional.

“Numa melancolia de pinguim no Piauí”, as recordações vivas e doloridas de outro São João invadiram sua cabeça branca, porque aos 7 anos de idade, o pequeno Faustino também não viu a festa junina devido a uma catapora tratada pelo Dr. Chagas, o melhor pediatra da década de 1960.

Àquela altura, com limitadas vacinações, os médicos faziam diagnósticos clínicos sem exames de laboratórios. Então, competentes pediatras viam as doenças infantis atuarem sobre as crianças de forma benigna, como aceleradores do desenvolvimento. Segundo essa visão, tais doenças promovem rápidos avanços da individualidade (reconhecimento do EU) em conflito com a hereditariedade (matéria herdada) no corpo das crianças. Em outras palavras, a doença infantil é a crise da perda da importância do passado sobre o futuro, porque “ninguém se conforma de já ter sido”. Com Faustino, obviamente, não foi diferente, até porque ganhou um novo tom de voz, bem mais encarnado, uma vez curado dessa marcante catapora junina.

Com base nessa imagem, façamos uma metáfora com o desenvolvimento do universo digital neste momento. A pandemia do coronavírus e seu isolamento social esfriou o mundo real e inflamou o digital. ”Só levanto o olho da máquina de escrever para botar colírio”, digo do celular, em uma imersão compulsória nas redes digitais para garantir o home office ou até os, agora essenciais, serviços delivery. Não resta dúvida de que, com esses novos hábitos, o mundo não mais será o mesmo: será bem mais digital, automatizado e rastreado.

“Antes só que muito acompanhado”. A experiência do afastamento social criará um ‘novo normal’, no qual o digital terá uma participação maior e irreversível na vida de todos. A humanidade vivencia uma transformação digital forçada que demoraria muito tempo em um transcurso normal. Parafraseando JK, avançamos 50 anos em 5 (meses). Temos a sensação que fomos invadidos pelo futuro, sem perdão.

No ambiente da Educação “ficou a impressão que o meu anjo da guarda está gozando licença-prêmio” – refletiu Faustino. Nele ocorre uma verdadeira revolução, quando todos viraram alunos, sejam professores, diretores, pedagogos ou alunos mesmos. Mas, isso é muito saudável, pois o que faz um jovem ter gosto pelo estudo é ver o adulto, e o próprio professor estudando e desenvolvendo novas habilidades. Educação é vida. Educação é transformação. Contudo, a desigualdade cresceu e, portanto, a nível de política pública, para mais equidade entre alunos de variadas classes sociais e econômicas, faz-se urgente assegurar acesso à internet para todos, em especial nos sítios de conteúdos educacionais.

“Quem não tem quiabo não oferece caruru” - Considerando a internet como serviço essencial, necessitamos superar as limitações de acesso que atingem grande parcela da população. Acesso gratuito aos sítios .gov é o que propõe Projeto de Lei do Deputado Federal Laércio Oliveira (PP-SE): ‘Afinal, se os endereços .gov da internet são públicos, tal como as ruas e as repartições, logo todos devem ter acesso livre e gratuito’ – defende o atuante parlamentar.

Prever o futuro próximo, segundo Faustino, está ficando “mais monótono que itinerário de elevador”. Como quem foi sequestrado pelo futuro, ele projeta com pouco risco de errar: Muitas empresas praticarão home office permanentemente. Os negócios digitais entrarão na rotina das pessoas com intensidade. A mobilidade será repensada, as aglomerações serão evitadas, isolamento será sinônimo de qualidade de vida e status. O turismo será revisado e os eventos culturais também. Uma nova cultura nascerá global, bem mais digital. As pessoas viajarão mais de carro e buscarão morar melhor. Vamos nos cuidar mais e entender que “uma feijoada só é realmente completa quando tem uma ambulância de plantão”.

“Não sei se é verdade, nunca fui chinês” - Para Faustino, a atual pandemia age sobre o reino digital como uma doença infantil aceleradora, dessas que traz o futuro para o colo. Dá um salto! Por coincidência ou não, “cruzam cabra com periscópio pra ver se conseguem um bode expiatório”, já que esse coronavírus, lançado no mesmo local do 5G, em Wuhan, na China, fará a criatura digital sair brevemente da infância para ingressar em conturbada adolescência. “Mas isto ainda não está na hora de contar”. Se prepare!



quinta-feira, 11 de junho de 2020

Pandemia: Sertão é quando menos se espera. (Cap. II - Reflexões sobre as mudanças atuais)


O cheiro de um bom livro de cabeceira, umas páginas viciadas de tanto abrir e as anotações à tinta ou grafite destacando cada surpresa proporcionada pelo autor é uma viagem emocionante pela consciência do leitor. Simplesmente gratificante.

Para nosso amigo Faustino, rosiano de carteirinha, Grande Sertão: Veredas, é esse o livro de cabeceira. Guimarães Rosa o escreveu como um poema e ao ser lido, torna-se poesia, reafirmando que “um sentir é do sentente, o outro é do sentidor”. A todos deve inspirar fazer recortes da sabedoria de Riobaldo e outros personagens, como a seguir, para o cotidiano brasileiro, principalmente na crise sanitária e econômica dos nossos dias. 
    
“Viver é muito perigoso” - Introspectivo, Faustino reflete sobre a epidemia do momento: como um ente majestoso, digno de coroa ou corona (em espanhol), o vírus da Covid-19 chegou ao mundo como inédita ameaça ao modo humano de viver. Contudo, trata-se de uma coroa das trevas dado o horror a luz solar e ao seu poder maligno. Agindo sempre na sombra, o coronavírus, ao infectar, potencializa doenças pré-existentes que podem levar pobres pacientes a óbito.  Assim, como um perverso animador de enfermidades já instaladas, o vírus atua por trás da cena como um mau figurante que faz do protagonista uma montaria. Conclui: “cavalo que ama o dono, até respira do mesmo jeito”.

“O sertão está em toda parte” - E sobre os não doentes, Faustino? Curiosamente, esse vírus diabólico atua também sobre a alma dos não infectados com semelhante manobra, potencializando as patologias psicológicas ou sociais pré-existentes, sem perdão. Relativamente, nos ensina Riobaldo: “Deus existe mesmo quando não há. Mas o diabo não precisa de existir para haver – a gente sabendo que ele não existe, aí é que ele toma conta de tudo”.

“Sertão: é dentro da gente” - Mesmo onde o vírus não existe, ele se faz presente pela mente das pessoas. Como “o espírito da gente é cavalo que escolhe estrada”, dentre muitos saudáveis vemos o clima de medo, o pânico plantado, o oportunismo, a politização mesquinha, as postagens intolerantes nas redes sociais, a busca por privilégios impróprios e outros casos mais. Parece que removeram o verniz que insistia em camuflar alguns comportamentos.

“Viver é um descuido prosseguido” - Para Faustino, os determinantes epidemiológicos recomendam que não se deve por uma máscara sobre outra. Por metáfora, a partir da hora que fomos obrigados a colocar as máscaras de proteção tivemos que retirar outras que por ventura usávamos: não há dúvida de que os rostos se tornaram visíveis. Impossível esconder, ainda que os atores não percebam o quanto ficaram expostos, descuidados – O rei está nu!

“O real não está no início nem no fim, ele se mostra pra gente é no meio da travessia” - Políticos inescrupulosos se revelam como nunca. Traidores dão bandeira. Escancarou a grande mídia as suas reais intenções. Outros implantam pânico explícito. Alguns, em confortável ‘isolamento horizontal’, defendem essa tese para todos, cegos da realidade dos que vivem sempre aglomerados. A politicagem grassa sob mensagens humanizadas. Uma pseudociência surge utilitária e vacila sobre a verdade em citações divergentes. Para alguns ainda, a fome ou o desemprego virou sinônimo de ganância e a saúde pública se reduziu a uma só doença. Há ainda mentes escravas de ideologias, mais orgulhosas que nunca de suas brilhantes soluções inexequíveis.  Tolas polarizações que estão na moda respaldam interesses antes escusos, mas agora tão acesos e identificáveis como luminosos de redes mundiais de fast food.

“A colheita é comum, mas o capinar é sozinho” - Se obviamente, a pandemia é mundial, o parágrafo acima pode ser aplicado a qualquer lugar do planeta. Mas, infelizmente, o Brasil vive uma imaturidade institucional sem precedentes, praticando atos destrutivos em larga escala e muito blá-blá-blá. Para mudarmos isso: deixe a discussão para depois, faça sua parte discretamente e cresça, porque “o que é o silêncio é? É a gente mesmo, demais”. Então comece, pois, “passarinho que debruça – o voo já está pronto”.

“Tem horas em que penso que a gente carecia, de repente, de acordar de alguma espécie de encanto” - Defensor de um pacto nacional, o estadista Faustino, inconformado com tanta perda de energia e de foco diante da grave crise nacional, pede desculpas aos leitores pelo tom de desabafo. Mas otimista por natureza, crê que com a queda das personas, como no teatro grego, um novo palco se inaugura no nosso país, no qual a verdadeira face dos atores aparecerá. Embora “a natureza da gente não cabe em nenhuma certeza”, podemos estar frente a uma oportuna reinvenção maniqueísta brasileira em que até a sombra trará a luz. Por que não? “Sertão é quando menos se espera”.




sexta-feira, 5 de junho de 2020

O virúvio (Cap. I - Reflexões sobre as mudanças atuais)

No final da década de 1970, Faustino, estudava engenharia em uma jovem Universidade próxima ao Batistão, em Aracaju. Pela proximidade e comodidade, foi morar na rua Cedro – continuação, s/nº. O curioso endereço se devia ao fato que a rua terminava por causa de um canal que a atravessa ainda hoje, e “continuava” do outro lado sem ponte para os autos. Apenas a pé se chegava em casa. Ele, adaptado como um caranguejo, seguia pisando na lama fartamente hidratada pela chuva e pelas marés, exercendo seu direito de ir e vir.

Viver em um endereço sujeito as marés e trovoadas, fez do atual avô coruja Faustino, hoje aposentado, um “cobra” em dilúvios. Sem sobressaltos, ele viu as águas de março fecharem o verão de 2020. Como todos os anos, alagando os locais de sempre, mesmo já asfaltados.

Fera no assunto, nosso expert acreditava saber tudo sobre inundações até que... Os ares de março, encharcados por um vírus, portaram um invasor tão novato quanto ameaçador para nós humanos, o novo coronavírus, causador da covid-19. Com sua memória de elefante, Faustino ensina que nada, nem ninguém jamais conseguiu parar todo o mundo como esse vírus, exceto o emblemático Dilúvio bíblico. Pois, como cita o Primeiro Livro, o aguaceiro torrencial pôs todas as terras submersas (não só a continuação da rua Cedro), permitindo escapar apenas o obstinado Noé, seus familiares e casais de animais na providencial arca.

Menos catastrófica, a inundação virulenta dos nossos dias atingiu apenas os humanos e suas diversas atividades. Comandada pela cigarra do famoso conto, festeja a poupada natureza, como a demonstrar quão ameaçada estava por nós - predadores implacáveis; e refém de um modelo de desenvolvimento insustentável.

Com a economia curta como um coice de preá, ganhamos a possibilidade inédita de reflexão sobre a corrida desenfreada pelo crescimento do PIB, sem que este tenha uma direta relação com atenção à família, a fraternidade, a qualidade de vida, a felicidade, o bem-estar animal e de todos os seres vivos, a intensidade da relação para com nossas crianças e idosos, o maior zelo pela moradia, a justiça social, dentre outros nobres valores humanos materializados por nossas animações.

Animações essas derivadas do Latim “anima” que significa alma, ou que de forma mais simbólica se atribui a tradução de “sopro, ar, brisa”, belamente ilustrado em Gênesis: “E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente”. Que grandiosa imagem a demonstrar que ar e alma se originam de um mesmo arquétipo, e que o mal ou o bem de um reflete no outro.

Rápido como um falcão, Faustino etimologicamente associa que anima remete a animal e, então este é um ser animado por uma força interior, de comportamento previsível. Ou seja, atua obediente ao rígido padrão da espécie. Diferenciada, a raça humana tem a liberdade (potencial) de adotar comportamentos individuais.

E prossegue -; “se dividirmos a alma humana em seus mínimos pedaços, recriamos o reino animal”, citando o poeta Goethe. A genial afirmação revela a multiplicidade da alma humana a nos fazer ricos de possibilidades de animações, de maneira que todo comportamento animal é também um comportamento humano. Quem nunca virou uma onça, disfarçou como um camaleão ou quis hibernar como um urso? Quem nunca se relacionou com um espírito de porco?

Essa pluralidade de manifestações da alma humana é uma dádiva divina e simultaneamente uma grande ameaça, porque se não é dado ao macaco a chance de desmacacar, nem ao tigre destigrar, nem ao urubu desurubar, ao humano é dado desumanizar.

       E quando tudo isso passar, Faustino? Isso tudo é como um dilúvio disfarçado de vírus, ou um vírus disfarçado de dilúvio. É um verdadeiro VIRÚVIO! E aí, meu amigo, só a certeza da indispensável metamorfose de nossas atitudes em prol de um mundo melhor porque, como visto, o sopro de ar infectado adoece até nossa alma. Entre lagartas e borboletas, selvagens e domesticados, gregários e isolados, façamos escolhas: quais animais, todos presentes em nossa fauna interior, levaremos para a nova arca? Novamente não haverá lugar para todos.



Publicado em:
https://m.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/se/artigos/artigo-o-viruvio,b4dc487c14772710VgnVCM1000004c00210aRCRD

terça-feira, 31 de março de 2020

Yes! Nós temos corona



Um vírus chinês, talvez inspirado naqueles de computador, prospera como visitante não-convidado provocando danos bilionários mundo afora.

Igualmente tênue é a fronteira que separa a pessoa física da pessoa jurídica no nosso Brasil. Por certo, em um país que possui o tecido empresarial oficial composto por mais de 99% de micro e pequenas empresas e que seus correspondentes empresários repetem a mesma sofrível formação socioeconômica e escolar do trabalhador médio brasileiro, confirma a precariedade presente em nosso ambiente produtivo.

Com efeito, o reino empresarial brasileiro é uma fotografia da nossa, digamos, injusta ordem social. De fato, as dificuldades que envolvem a gestão de negócios vão desde a nossa incivilizada burocracia ao senso comum que não vê a importância da atividade produtiva na construção de uma nação, passando pelos baixos índices de produtividade.

Facilmente caímos na tentação de usar as lentes acadêmicas para traduzirem uma realidade tão dura e distante dos livros. Assim, choca o bom senso a discussão rasa que presenciamos entre a saúde das pessoas (físicas) e a sobrevivência das empresas, como se houvesse nas paragens de Macunaíma essa clássica separação. O que vemos aqui ainda é a absoluta e indevida mistura das contas e dos atos das pessoas físicas e jurídicas, encarnados em um só.

Grosso modo, nos disse o IBGE em março/19, que menos da metade dos brasileiros corresponde aos 92 milhões da população ocupada. Desta, 33 milhões são os trabalhadores de carteira assinada e 11 milhões os funcionários públicos, que somados representam menos da metade da população ocupada. Então, quem são os demais? Descontados os 6 milhões de trabalhadores domésticos resta-nos 42 milhões de guerreiros produtivos assim divididos:  12 milhões de trabalhadores sem carteira assinada; 25 milhões trabalhando por conta própria; 5 milhões de empregadores. Repito, números aproximados.

Ao recortarmos os números acima, fica claro que metade da nossa população ocupada é formada por empresários, autônomos e empreendedores formais ou não. Quem são esses? Pessoas físicas com certeza, porém todos, sem exceção, protagonistas do palco econômico como pessoa jurídica, formal ou não. Pois, independentemente da formalização praticam atos e fatos típicos das pessoas jurídicas e fazem circular o dinheiro e gerar riqueza. Se para os assalariados os meses são longos, para estes os dias são intermináveis.

Reforça nosso entendimento um vídeo disponível nas redes sociais que, sem fazermos juízo de valor, inspirou o título deste texto. Se trata do conflito entre um vendedor de bananas no centro da cidade com fiscais do município de Aracaju. Na cena os fiscais apreendem as mercadorias e o carrinho do ambulante que reage violentamente agredindo física e verbalmente os agentes municipais. Uma cabal demonstração da fusão entre pessoa física e jurídica, ou seja, quando desequilibra a atividade econômica se desequilibra a pessoa física, logo a saúde. Não distante da nossa realidade há registros de suicídios de empresários por motivações econômicas. Há como separar saúde de economia no Brasil?

Não faz sentido a polarização que presenciamos na política brasileira, alimentada por uma mídia igualmente tendenciosa e apaixonada. Pelo nível dos debates e das publicações correntes, arriscamos perder em inteligência para o mais primitivo vírus. Será que o que é bom para a saúde é ruim para a economia? Será que indicador de saúde é só coronavírus? Será que economia se contrapõe à saúde no seu sentido mais amplo? Será legítimo crescer politicamente pelo caminho da desinformação nesse cenário de calamidade? Será correto auferir privilégios nesse momento? Qual o limite entre o impacto da doença e as mortes provocadas por um caos econômico?

Respostas difíceis, exceto para os egoístas e para os aproveitadores de plantão. Notadamente, se não há verdadeiro isolamento horizontal no País como alguns acreditam, posto que porteiros, caminhoneiros, vigilantes, motoristas, motoboys, policiais, operadores da saúde, padeiros, distribuidores, mecânicos, farmacêuticos, bancários, comerciários, jornalistas, dentre inúmeros outros profissionais, continuam trabalhando invisíveis para muitos, mas gerando conforto e abastecimento para todos.

Senhores políticos e autoridades diversas, já estamos irremediavelmente prejudicados na saúde e na economia – o dano já é efetivo. Assim, é hora de desarmar os espíritos e fazermos uma única frente nacional que responda com assertividade ao desafio imposto. Só haverá saída para o enfrentamento do novo vírus com a união de todos e a participação ativa, honesta e inteligente dos mais diversos setores que compõem o mosaico de nosso grande Brasil.

Paulo do Eirado Dias Filho
Pedagogo, Diretor Superintendente do Sebrae/SE