terça-feira, 2 de abril de 2013

O que é ser empreendedor?




Empreendedorismo é a arte de realizar sonhos. A partir disso, não há limites para quem é persistente e possui os conhecimentos necessários. Assim, empreendedorismo se torna uma capacitação possível a qualquer pessoa que se disponha a ter as atitudes e os comportamentos necessários para “fazer acontecer” oportunidades. Em geral, os empreendedores são capazes de trabalhar hoje sem perder o olhar no futuro.

Transcrevemos a partir do livro “O poder da atitude”, de Alexandre Slivinik, esse exemplo bastante emblemático da história de um dos políticos mais famosos do mundo: “ele montou um negócio em 1831, mas não deu certo. Foi derrotado na candidatura a vereador em 1832. Fracassou em outro negócio em 1834. A noiva faleceu em 1835. Teve um ataque de nervos em 1836. Foi derrotado em outra eleição em 1838. Foi derrotado para o Congresso em 1846. Foi derrotado para o Congresso em 1948. Foi derrotado para o Senado em 1855. Foi derrotado para a vice-presidência em 1856. Foi derrotado para o Senado em 1858. Foi eleito Presidente da República dos Estados Unidos em 1860. Seu nome? Abraham Lincoln. Um dos mais notáveis estadistas da humanidade”.

Com efeito, a persistência é característica obrigatória nos homens e mulheres de sucesso. Steve Jobs foi expulso de sua própria empresa, a Apple, após lançar o Macintosh, retornando a ela após cinco anos. Albert Einstein também foi expulso da escola, porque não tinha capacidade para aprender, mas a história comprovou a genialidade dele. Nelson Mandela, após passar 27 anos na prisão, se elegeu presidente da África do Sul e se consagrou como o maior líder da África Negra, tendo sido agraciado com o Premio Nobel da Paz.

Exemplos como esses nos fazem ver o valor do empreendedorismo como instrumento de superação de adversidades. Dele, aprendemos que sempre que vislumbramos metas a alcançar nos fortalecemos no enfrentamento dos inúmeros obstáculos cotidianos. Mas, quantos potenciais Lincoln, Einstein, Jobs e Mandela se perderam nos seus ideais pela falta de capacidade empreendedora? Talvez já tivéssemos a cura do câncer, a fórmula da paz mundial, a equação que resolveria a exclusão social e a degradação ambiental. Quem sabe essas soluções chegaram a alguma cabeça que recuou no primeiro obstáculo?

Seremos muito mais realizadores e felizes se cultivarmos a cultura empreendedora e o associativismo, desde a primeira escola e por toda a vida escolar de nossos alunos. Essa é a nova educação e o melhor preparo dos jovens para os futuros desafios globais


Publicado na Revista Fecomércio-SE  Jan-Fev/2013 nº 06

2 comentários:

  1. Um texto sucinto, mas, Plausível.

    Confesso que foi um dos melhores lidos por mim no teu blog até agora, porque fala de grandes nomes e no penúltimo parágrafo nos para refletir como seria mesmo nosso mundo se ainda existissem esses homens.

    Como o senhor disse "persistente", essa é a palavra certa para levar um indivíduo ao sucesso, pois nada é fácil, porque se for, acaba rápido ou não presta.

    Quero destacar também nesta lista o alemão Oscar Schindler, daquele filme que te falei ano passado, (A Lista de Schindler), foi um verdadeiro empreendedor salvando vidas de mais de um milhão de judeus após emprega-los em suas empresas.

    Fico grato por seus textos e por esse começo de amizade ético que nós temos.

    Bom dia parceiro!

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    1. Caro Lucas,
      A exemplo de Oscar Schindler, muito bem citado por você, existem milhares de outros que realizaram os grandes avanços científicos que transformaram o mundo. Muito mais avanços teríamos de se não faltasse a persistência de alguns gênios que abandonaram suas buscas, talvez tão perto do sucesso, sem saberem.
      Um forte abraço.

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